Os 16 acusados de desvio de verbas no valor de R$ 20 milhões em Trairi tiveram suas prisões temporárias prorrogadas por mais cinco dias pela Justiça.
De acordo com o promotor de Justiça, Igor Pinheiro, foi verificado pela Procuradoria de Combate aos Crimes Contra a Administração Pública (Procap) que os presos manipularam provas. "Foi verificado que muitos presos manipularam provas. Documentos que estavam sem assinatura apareceram assinados, como licitações e pareceres jurídicos. Isso é uma clara manipulação dos elementos de prova o caracteriza mais um crime", informou o promotor.
Sete acusados que estavam foragidos da Justiça de Trairi se apresentaram na tarde desta quinta-feira (6) por volta das 15h a Delegacia do município. São eles: José Evandro Cunha (secretário de Saúde), Maria das Graças Barbosa Damasceno (secretária de Educação), José Aírton Ribeiro (secretário de Finanças), Euclides Andrade de Castro (ex-secretário de Finanças), Márcio Alves Ribeiro (vereador e ex-secretário de Cultura), Manoel Carlos Oliveira (ex-membro da Licitação) e Alexandre Pires de Sousa (ex-membro da Licitação).
O ex-contratado da Prefeitura, Neio Lúcio Ferraz Passes e o procurador jurídico municipal, Guilherme Araripe Nogueira não se aprensentaram à Justiça.
De acordo com o promotor de Justiça, Igor Pinheiro, nesta quinta-feira foram interrogados os presos Evaldo Luis Antunes, Caroline Gondim Lima, José Eloiso Maramaldo Filho. Os acusados do golpe foram ouvidos pelos promotores Igor Pereira Pinheiro e André Clark Nunes.
Todos os envolvidos são gestores públicos ou ex-gestores e empresários. Conforme o MPE, os interrogatórios serão retomados na segunda-feira.
Operação
A operação do Ministério Público Estadual (MPE) em conjunto com a Polícia Civil no município de Trairi prendeu na quarta-feira oito acusados de crimes contra administração pública.
Foram presos na quarta-feira (5),Germana de Paixão Oliveira (secretária de Ação Social), Vinicius Barbosa Damasceno (procurador-geral do Município), Evaldo Luis Antunes (ex-membro da comissão de licitação da Prefeitura), Gabriela Chaves Souto (ex-membro da comissão de licitação da Prefeitura), José Ademar Barroso (empresário), Caroline Gondim Lima (procuradora política) e José Eloiso Maramaldo Filho (advogado e ex-procurador autárquico do Município).
Foram expedidos 16 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão pelo juiz auxiliar de Trairi, Fernando Teles. Segundo o MPE, os acusados cometeram crimes contra a administração pública, fraudes em processo licitatórios, formação de quadrilha, condescendência criminosa e falsidade ideológica".
De acordo com o MPE, todos os acusados cometeram os crimes de formação de quadrilha e fraude em licitação.
DN
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